As decisões do aparelho político dirigente das classes burguesas, a propósito da vinda do papa católico a Portugal, revelam a sua refinada hipocrisia, assim como constituem mais uma prepotência em relação às classes exploradas e ao povo deste País.
Numa altura de “crise”, em que se exigem enormes sacrifícios aos trabalhadores, esbanja-se grande quantidade de dinheiro (a nível público e privado), numa operação de marketing e fausto, que constitui um enorme escândalo. Isto, para além de considerarmos que as posições assumidas por este papa, ao longo da sua vida, têm sido geralmente retrógradas e violadoras das liberdades dos homens e mulheres deste nosso mundo.
A "crise" é, de facto, só para alguns...
O texto que se transcreve a seguir foi retirado do excelente blogue
http://wehavekaosinthegarden.blogspot.com/
O povo saiu à rua num dia assim
Que me desculpe o povo deste país mas gente mais aparvalhada não há. É comodista, resignado e pouco dado a incomodar-se.
Não sai à rua para defender os direitos que todos os dias lhe roubam, não sai à rua para defender os empregos que lhe tiram, não sai à rua para defender os salários que cada dia são mais de miséria, não sai à rua para correr com os corruptos que por ai andam, não sai à rua para exigir justiça, não sai à rua para acabar com a pouca vergonha dos compadrios pagos a milhões, nem para impedir que o dinheiro dos nossos impostos seja utilizado para salvar os bancos e não o país.
Não sai à rua para lutar, mas vai em peso saltar para a rua quando o seu clube ganha um campeonato, e vai voltar a sair para ver o papa.
Depois, quando tudo desabar, lá vão a Fátima pedir aos santinhos que os salvem.
Ontem à noite bem tentei saber notícias deste país e deste mundo, mas só dava futebol e mais futebol. Horas e horas como se nada mais fosse importante. Hoje saltaram de alegria e amanha vão ver o papa. Bons temas de conversa para terem depois de amanha na bicha do centro de emprego.
Numa altura de “crise”, em que se exigem enormes sacrifícios aos trabalhadores, esbanja-se grande quantidade de dinheiro (a nível público e privado), numa operação de marketing e fausto, que constitui um enorme escândalo. Isto, para além de considerarmos que as posições assumidas por este papa, ao longo da sua vida, têm sido geralmente retrógradas e violadoras das liberdades dos homens e mulheres deste nosso mundo.
A "crise" é, de facto, só para alguns...
O texto que se transcreve a seguir foi retirado do excelente blogue
http://wehavekaosinthegarden.blogspot.com/
O povo saiu à rua num dia assim
Que me desculpe o povo deste país mas gente mais aparvalhada não há. É comodista, resignado e pouco dado a incomodar-se.
Não sai à rua para defender os direitos que todos os dias lhe roubam, não sai à rua para defender os empregos que lhe tiram, não sai à rua para defender os salários que cada dia são mais de miséria, não sai à rua para correr com os corruptos que por ai andam, não sai à rua para exigir justiça, não sai à rua para acabar com a pouca vergonha dos compadrios pagos a milhões, nem para impedir que o dinheiro dos nossos impostos seja utilizado para salvar os bancos e não o país.
Não sai à rua para lutar, mas vai em peso saltar para a rua quando o seu clube ganha um campeonato, e vai voltar a sair para ver o papa.
Depois, quando tudo desabar, lá vão a Fátima pedir aos santinhos que os salvem.
Ontem à noite bem tentei saber notícias deste país e deste mundo, mas só dava futebol e mais futebol. Horas e horas como se nada mais fosse importante. Hoje saltaram de alegria e amanha vão ver o papa. Bons temas de conversa para terem depois de amanha na bicha do centro de emprego.