segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Gripe A - a Trama


Presidente da comissão de saúde da assembleia parlamentar do conselho da Europa questiona os procedimentos levados a cabo pela OMS, referindo pressões das grandes farmacêuticas para desenvolver (e vender) a vacina contra a gripe.

Os governos foram enganados, e os cidadães que recusaram ser vacinados demonstraram maior inteligência que os seus governos.

Depois das armas de destruição massiça do Iraque, entre outras grandes tangas do novíssimo século XXI, como fomos cair novamente. e quantas vezes mais seremos "comidos"?

A Europa gastou cerca de 5 mil milhões de euros. Ah, época de fartura...



publico.pt - Gripe A
recomendo igualmente a visualização da Operação Pandemia, no blog bomba LaResistance, aqui ao lado...

sábado, 23 de janeiro de 2010

TAZ - Zona Autónoma Temporária, de Hakim Bey


“Uma postura realista exige não apenas que desistamos de esperar pela “Revolução”, mas também que desistamos de desejá-la. “Levantes”, sim – sempre que possível, até mesmo com o risco de violência. Os espasmos do Estado Simulado serão “espectaculares”, mas na maioria dos casos a táctica mais radical será a recusa de participar da violência espetacular, retirar-se da área de simulação,desaparecer.

A TAZ é um acampamento de guerrilheiros ontologistas: ataque e fuja. Continue movendo sua tribo inteira, mesmo que ela seja apenas dados na web. A TAZ deve ser capaz de se defender; mas, se possível, tanto o “ataque” quanto a “defesa” devem evadir-se à violência do Estado, que já não é uma violência com sentido. O ataque é feito às estruturas de controle, essencialmente às idéias. As táticas de defesa são a “invisibilidade”, que é uma arte marcial, e a “invulnerabilidade”, uma arte “oculta” dentro das artes marciais. A “máquina de guerra nómada” conquista sem ser notada e se move antes do mapa ser rectificado. Quanto ao futuro, apenas o autônomo pode planejar a autonomia, organizar-se para ela, criá-la. É uma acção conduzida por esforço próprio. O primeiro passo se assemelha a um satori – a constatação de que a TAZ começa com um simples acto de percepção.”

Mikhail Bakunin e a Autoridade



«Distribuiremos os meios de produção
Entre os produtores
Associações urbanas de trabalhadores
Com a ciência ao nosso lado
Desaparecerão as hierarquias,
A mão paternal do velho Estado.
Caminharemos ombro a ombro
A devorar estrelas
A consumir a copa do conhecimento
Juntos, iguais, avançando.
Camarada Bakunin»
(Trecho da canção Camarada Bakunin da banda Aviador Dro)


"Decorre daí que rejeito toda autoridade? Longe de mim este pensamento. Quando se trata de botas, apelo para a autoridade dos sapateiros; se se trata de uma casa, de um canal ou de uma ferrovia, consulto a do arquiteto ou a do engenheiro. Por tal ciência especial, dirijo-me a este ou àquele cientista. Mas não deixo que me imponham nem o sapateiro, nem o arquiteto, nem o cientista. Eu os aceito livremente e com todo o respeito que me merecem sua inteligência, seu caráter, seu saber, reservando todavia meu direito incontestável de crítica e de controle. Não me contento em consultar uma única autoridade especialista, consulto várias; comparo suas opiniões, e escolho aquela que me parece a mais justa. Mas não reconheço nenhuma autoridade infalível, mesmo nas questões especiais; conseqüentemente, qualquer que seja o respeito que eu possa ter pela humanidade e pela sinceridade desse ou daquele indivíduo, não tenho fé absoluta em ninguém. Tal fé seria fatal à minha razão, à minha liberdade e ao próprio sucesso de minhas ações; ela me transformaria imediatamente num escravo estúpido, num instrumento da vontade e dos interesses de outrem.

Se me inclino diante da autoridade dos especialistas, e se me declaro pronto a segui-la, numa certa medida e durante todo o tempo que isso me pareça necessário, suas indicações e mesmo sua direção, é porque esta autoridade não me é imposta por ninguém, nem pelos homens, nem por Deus. De outra forma as rejeitaria com horror, e mandaria ao diabo seus conselhos, sua direção e seus serviços, certo de que eles me fariam pagar, pela perda de minha liberdade e de minha dignidade, as migalhas de verdade, envoltas em muitas mentiras que poderiam me dar.

Inclino-me diante da autoridade dos homens especiais porque ela me é imposta por minha própria razão. Tenho consciência de só poder abraçar, em todos os seus detalhes e seus desenvolvimentos positivos, uma parte muito pequena da ciência humana. A maior inteligência não bastaria para abraçar tudo. Daí resulta, tanto para a ciência quanto para a indústria, a necessidade da divisão e da associação do trabalho. Recebo e dou, tal é a vida humana. Cada um é dirigente e cada um é dirigido por sua vez. Assim, não há nenhuma autoridade fixa e constante, mas uma troca contínua de autoridade e de subordinação mútuas, passageiras e sobretudo voluntárias.

Esta mesma razão me proíbe, pois, de reconhecer uma autoridade fixa, constante e universal, porque não há homem universal, homem que seja capaz de aplicar sua inteligência, nesta riqueza de detalhes sem a qual a aplicação da ciência a vida não é absolutamente possível, a todas as ciências, a todos os ramos da atividade social. E, se uma tal universalidade pudesse ser realizada em um único homem, e se ele quisesse se aproveitar disso para nos impor sua autoridade, seria preciso expulsar esse homem da sociedade, visto que sua autoridade reduziria inevitavelmente todos os outros à escravidão e à imbecilidade. Não penso que a sociedade deva maltratar os gênios como ela o fez até o presente momento; mas também não acho que os deva adular demais, nem lhes conceder quaisquer privilégios ou direitos exclusivos; e isto por três razões; inicialmente porque aconteceria com freqüência de ela tomar um charlatão por um gênio; em seguida porque, graças a este sistema de privilégios, ela poderia transformar um verdadeiro gênio num charlatão, desmoralizá-lo, animalizá-lo; e, enfim, porque ela daria a si um senhor."


Deus e o Estado – 1882

pt.wiki/Mikhail_Bakunin



quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Em época de crise...


Em época de crise, só os que dominarem as artes básicas da subsistência irão SUBSISTIR e PREVALECER.



sábado, 16 de janeiro de 2010

Plataforma “Cidadania e Casamento”



Foi com grande pesar e frustração que a plataforma “cidadania e casamento”, que pretendia levar, a referendo popular, a proposta de legalização do casamento gay do PS, verificou que todo o parlamento de esquerda ignorou os seus pedidos, levando os responsáveis da plataforma a inferir que os deputados negaram-lhes o direito a uma democracia mais participativa, do povo para o povo.

Tudo muito bem. Concordo aqui com a dita plataforma (termo que lembra os ideais acratas dos movimentos anti-globalização, mostrando o desejo dos conservadores em ser modernos quando lhes convém).

No entanto, porque não exigiram igualmente referendos aquando da entrada de Portugal na CEE, ou no sistema monetário europeu, ou Euro, ou ainda na aceitação do tratado de Lisboa, momentos decisivos estes cujos efeitos e implicações ultrapassam, e muito, as exigências de uma minoria ao acesso a uma instituição tão antiga como o casamento, evocando o direito á igualdade entre cidadãos?

Será tão importante assim que o casamento se estabeleça apenas entre homem e mulher, com o objectivo único de procriarem, à boa moda bíblica?

Ou o Casamento é uma questão de “Status Quo”, status este ameaçado pela abertura de acesso aos gays, indivíduos de casta inferior, que poderão diminuir este status do casamento, diminuindo igualmente o status de todos os casados?

Ao ser verdade esta hipótese, está explicada a exigência desta plataforma, que tinha já, como objectivo, a vitória do não no dito referendo, alimentada por todos os casados receosos de cair, ainda que pouco, na grande pirâmide das classes sociais.

A saúde do Casamento depende do trabalho e dedicação de cada casal, e não do parlamento. Felizmente.

Sou a favor dos referendos e da participação directa dos cidadãos nas escolhas do seu rumo como povo? Sou sim, mais não poderia ser.
Mas esta plataforma só prova o quanto conservadores, preconceituosos e defensores de uma estrutura social profundamente desigual nós somos. Nós portugueses.
Todos nós.

Quem disse que há aqui uma geração inteira à beira de se perder?



Com a crise económica e financeira, os jovens têm ainda mais dificuldade em entrar no mercado de trabalho. Os que conseguem abrir caminho fazem-no de forma precária. O debate estourou, no site do PÚBLICO, a partir de um rótulo usado pelos ingleses.

Carla tem 25 anos e quer pronunciar-se sobre o epíteto "geração perdida". Quer dizer: "Recuso-me a aceitar que nunca terei um futuro, um emprego, uma casa onde morar." Quer dizer: "Tenho a certeza absoluta de que, na minha área - línguas - nunca encontrarei nada e, por isso, comecei já a virar-me para outras áreas, de que gosto e nas quais poderei ter melhores hipóteses, como informática." Sabe o que é trabalho precário. Não se cala. Não se resigna. E acha que é preciso "mais pessoas a bater o pé", a dizer basta, a lutar por um futuro - melhor. "Abrir um negócio? Emigrar? Investir em outras áreas? Porque não? Força!"


A mensagem foi deixada na página electrónica do PÚBLICO. Carla, de Lisboa, encontrou ali lugar para exprimir a sua posição. Ela e muitas outras pessoas - da geração dela, de gerações anteriores. Mais de 250 comentários, até à hora de fecho desta edição, a propósito do artigo "A geração que está agora com 16-25 anos está perdida?", publicado no domingo nas páginas do jornal. O debate assume tonalidades diversas. Ora mais doído, ora mais acusatório, ora mais irónico, ora mais esperançado.


Gonzalvez, também de Lisboa, fala em geração "perdidíssima". E ironiza: "Muitos vão morrer em catástrofes e em guerras. Muitos vão ficar loucos, doentes mentais. Muitos vão casar-se com pessoas do mesmo sexo."


O rótulo "geração perdida" foi usado no Reino Unido, com base num estudo, encomendado pela organização não governamental Prince"s Trust, que ouviu 2088 britânicos entre os 16 e os 25 anos. Mostra que os jovens britânicos foram tomados pela desesperança: 42 por cento assumem não ter ideia sobre o rumo que a sua vida pode levar; e um em cada dez admite que passa a maior parte do tempo desmotivado e deprimido.


O assunto, também em Portugal, é sério. Basta olhar para os números do Eurostat: em Novembro, o desemprego nos jovens até aos 25 anos estava nos 18,8 por cento, abaixo da média da União Europeia (21,4 por cento). Esta geração demora mais do que as anteriores a entrar no mercado de trabalho. E quando entra, fá-lo através de contratos a termo certo ou de recibos verdes.


Por Ana Cristina Pereira


terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Yegong adora dragões

Dizia-se que Yegong adorava dragões. Quem ia a sua casa ficava sem dúvidas a respeito desse amor, pois estava cheia de imagens dos ditos, nas paredes, roupas, loiças, móveis e até nos tectos; não havia mesmo porta ou coluna que não tivesse um ou vários dragões esculpidos.

Ao tomar conhecimento da situação, o verdadeiro dragão ficou sensibilizado com Yegong e resolveu retribuir-lhe a amabilidade com uma visita. Preparou-se, perfumou-se com as melhores essências celestiais, e desceu à terra rumo à casa do seu admirador.

Achou por bem, para que a surpresa fosse maior, entrar por uma janela. Apenas tinha metade da cabeça dentro da sala e já Yegong, apavorado, tremia de alto a baixo. O terror deu-lhe para fugir de casa numa gritaria infernal.


"Contos da Terra dos Dragões" de Wang Suoying e Ana Cristina Alves, Editora Caminho

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

A geração que está agora com 16-25 anos estará perdida?


Com a recessão, por ser tão difícil encontrar emprego e segurá-lo, uma geração inteira está desesperançada. Se o país não responder, toda ela se perderá, avisam os autores desse estudo encomendado pela organização não governamental Prince"s Trust. Em Portugal, não há qualquer estudo equivalente a este financiado pelo príncipe Carlos - que auscultou 2088 britânicos. Mas há indicadores. A Eurostat acaba de actualizar o fulcral: em Novembro, o desemprego nos jovens até aos 25 anos estava nos 18,8 por cento, abaixo da média da União Europeia (21,4 por cento). Nos extremos, a Holanda (7,5) e a Espanha (43,8).

O fenómeno é bem conhecido, julga Virgínia Ferreira, da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (UC): "Ao lado, em Espanha, chamam-lhes os mileuristas. Aqui, ficamos pela metade, pelos 500 euros." Falar em geração perdida, contudo, parece-lhe um exagero: "Isso é um rótulo, uma máxima usada para simplificar uma ideia complexa".

Há cada vez menos jovens. Em 1999, segundo o Instituto Nacional de Estatística, eram 3,1 milhões - 48 por cento tinham entre 15 e 24 anos (1,5 milhões). Em 2008, eram menos 327 mil. E o grosso da contracção (295 mil) verificou-se naquela faixa etária. É a geração mais escolarizada de sempre. No ano lectivo 2007-2008, estavam inscritos no ensino superior 377 mil alunos - mais 20 por cento do que em 1995-1996. No final, as universidades mandaram para o mercado mais de 83 mil diplomados - mais 16 por cento do que no ano anterior. Apesar disto, "as gerações anteriores entraram mais facilmente no mercado de trabalho", avalia Carlos Gonçalves, que tem estudado a empregabilidade dos universitários. Agora demora mais. E quem fura, amiúde, fá-lo através de contratos a termo certo ou de recibos verdes. O exemplo típico é o do licenciado no call center.

continuação

http://www.publico.pt/Sociedade/a-geracao-que-esta-agora-com-1625-anos-estara-perdida_1417062

http://www.precariosinflexiveis.org/2010/01/geracao-perdida-no-jornal-publico-de.html

http://fartosdestesrecibosverdes.blogspot.com/2010/01/publico-geracao-que-esta-agora-com-16.html

sábado, 9 de janeiro de 2010

Casamento Gay: Parabéns Portugal


O nosso país tornou-se o oitavo do mundo onde é permitido o casamento entre duas pessoas do mesmo sexo.
Por isso, parabéns...

No outro lado está a questão da adopção, e aí o governo PS "fugiu com o rabo à seringa", criando nova descriminação, um casamento de segunda, onde os seus protagonistas não têm direito reconhecido a filhos em comum. O que é um escândalo, uma inconsistência de todo o tamanho.

Um cidadão gay poderá sempre adoptar individualmente uma criança. Tais adopções já existem entre nós.

Segundo a nossa lei, a criança terá sempre um pai/mãe, mas o seu cônjuge gay será apenas um amigo/amiga do pai/mãe. Na melhor das hipóteses, será considerado tutor, após elaboradas ginásticas de seus advogados (assim só gays ricos terão, na prática, dispendiosos direitos e deveres iguais aos restantes cidadãos).

Mais uma vez, abriu-se a porta para futuros circos e combates nas arenas/tribunais de Portugal.

Diz-se mesmo que casados gays terão de se divorciar, para que um deles possa adoptar, podendo casar de novo em seguida.

Esta é, assim, uma lei armadilha, fruto de uma despreocupada manobra de publicidade de um partido, mais preocupado em votos que em direitos humanos, ou direitos da criança.

Cabe aos cidadãos a execução de um sem numero de manobras e despistagens, à boa maneira portuguesa, para que as famílias não percam a sua coesão e força, qualquer que seja o tipo de família.
As crianças em primeiro, esta é a grande lei.

A todos desejo muito Amor, Resiliência e Sabedoria.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Buckminster Fuller


O experimento de um suicida


Em 1927, um desempregado de 32 anos, financeiramente quebrado, duas vezes expulso da universidade, pai de uma menina que morreu de paralisia infantil, foi às margens do Lago Michigan, próximo a Chicago. Sua intenção: suicidar-se nas águas do lago. Antes de tirar a vida, ele teve uma ideia: e se, e em vez de se matar, ele passasse o resto da vida fazendo o papel de cobaia em um experimento? O experimento:

“Descobrir o quanto um indivíduo miserável e desconhecido com uma esposa dependente e um filho recém nascido pode fazer em benefício de toda a humanidade?”.

Ele foi mais específico:

“Fazer o mundo funcionar para 100% da humanidade, através de colaboração espontânea, sem dano ecológico e sem prejudicar ninguém”.

O nome desse sujeito era Buckminster Fuller.

Por anos e anos e anos ouvi falar desse sujeito. Ele inspirou os hippies. E inspirou também os sujeitos que criaram o Vale do Silício e a revolução dos computadores. Foi amado por editores de revistas que eu adoro. Foi lido pelos criadores do ambientalismo, e muito dos termos que ele criou (por exemplo, “espaçonave Terra”) ainda ecoam por mercados orgânicos da Califórnia. Era chapa de Albert Einstein. Encantou gerações de arquitetos, de engenheiros, de tecnocratas e recebeu de Harvard um título de “poeta”. Inspirou físicos quânticos. Talvez ele seja um dos teóricos mais influentes do nosso século. Mas ninguém lê mais o que ele escreve. No máximo, lembram dele por ter criado aquela estrutura redonda usada no Epcot Center.

Por Denis Russo Burgierman



Fuller começou a estudar em Harvard mas foi expulso desta universidade. Fez serviço militar na marinha norte-americana durante a 1ª Guerra Mundial. Em 1927, com a idade de 32 anos, na bancarrota e desempregado, vivendo em condições precárias em Chicago, viu a sua jovem filha, Alexandra, morrer de pneumonia durante o Inverno. Sentindo-se culpado, começou a beber e pensou em suicidar-se. Segundo as suas palavras, quando ia consumar o acto, decidiu fazer "uma experiência: descobrir o quanto poderia um único indivíduo contribuir para mudar o mundo e beneficiar toda a humanidade." No meio século que se seguiu, Fuller presenteou o mundo com um largo espectro de ideias, projectos e invenções, que visavam essencialmente a eficiência e o baixo custo de habitações e transportes. Documentou escrupulosamente a sua vida, filosofia e ideias num diário pessoal e em vinte e oito publicações. Foi condecorado nos Estados Unidos por vinte e cinco vezes e agraciado com cinquenta doutoramentos "honoris causa". A 16 de Janeiro de 1970, Fuller recebeu a Medalha de Ouro do American Institute of Architects.

A sua carreira internacional deu um salto com o sucesso das suas enormes cúpulas geodésicas, nos anos 1950. Desenhando, pesquisando, desenvolvendo projectos e escrevendo, ensinou design nas várias partes do mundo.

Richard Buckminster Fuller faleceu em 1 de julho de 1983 aos 87 anos. Deixou 56 anos de pesquisa nas mais diversas áreas totalmente documentada. Com excepção do domo geodésico, que atualmente existem aproximadamente 200.000 espalhados pelo mundo, a maioria das invenções de Fuller ainda não foram produzidas em larga escala.

Considerado mundialmente como um líder carismático do design, da arquitectura e das comunidades "alternativas". Conta-se que ao visitar a sua mulher, que estava em coma num hospital, disse: "Está à minha espera". Em seguida terá fechado os olhos. Duas horas depois estava morto, vítima de ataque cardíaco. A sua mulher morreu 36 horas depois.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

E venha 2010!


Ano novo. Noite de balanços. Tempo de deixar o passado no passado.
Tempo também de planear fugas, procurar caminhos diversos, criar novos mundos.


É imperativo encontrar novas paisagens interiores, adormecer no abraço da tribo.

A Babilónia vive um sonho-pesadelo construído para a decepção, frustação e submissão das suas formigas operárias.

É imperativo encontrar Liberdade por suas próprias asas. Na tribo, ou solitáriamente.

Escolher entre a vida alargada, de vivas cores e aspirações quase irreais, sem garantias, ou cair na doença mental prolongada, na submissão espiritual, no esquecimento, lento e mortal, da sua natureza divina e libertária.

Entrai no vosso 2010 sonhando. Desligai a televisão. Virai os olhos para o Sol. Dançai com vossos companheiros. Celebrai o dia sempre novo que nos oferece a madrugada. Eternamente.