"Nunca estivemos tão electrónica e fisicamente ligados, contudo, nunca estivemos socialmente tão separados.
A liberdade individual reduziu a nossa interdependência e, como consequência, nosso senso de interesse comum. Para contrabalançar estas forças, precisamos incentivar e premiar a participação em tarefas que servem de base à sociedade.
Poderíamos aproveitar o potencial de tempo livre concedido pela nova era tecnológica, e aumentar o conceito de trabalho para incluir uma gama mais ampla de actividades culturais - trabalho em família, grupos de aconselhamento dos cidadãos, direitos civis, grupos de jovens, assistência médica, actividade para o ambiente, arte e educação em geral.
Este "trabalho" - uma forma de cidadania criativa - atingiria as necessidades sociais menosprezadas pelo sistema de mercado, e estimularia qualidades que humanizam e inspiram a vida.
A cidadania criativa traduz-se por participação em actividades comunitárias essencialmente criativas. Ela poderia animar e movimentar as comunidades, poderia preencher um vácuo em suas vidas, agora sem objectivos, poderia fornecer "status", satisfação e identidade, e ainda começar a lidar com as causas da alienação e desarmonia da sociedade.
Poderia ainda gerar as bases para uma força de trabalho mais criativa e motivada."
Richard Rogers in "Cidades para um pequeno planeta"
A liberdade individual reduziu a nossa interdependência e, como consequência, nosso senso de interesse comum. Para contrabalançar estas forças, precisamos incentivar e premiar a participação em tarefas que servem de base à sociedade.
Poderíamos aproveitar o potencial de tempo livre concedido pela nova era tecnológica, e aumentar o conceito de trabalho para incluir uma gama mais ampla de actividades culturais - trabalho em família, grupos de aconselhamento dos cidadãos, direitos civis, grupos de jovens, assistência médica, actividade para o ambiente, arte e educação em geral.
Este "trabalho" - uma forma de cidadania criativa - atingiria as necessidades sociais menosprezadas pelo sistema de mercado, e estimularia qualidades que humanizam e inspiram a vida.
A cidadania criativa traduz-se por participação em actividades comunitárias essencialmente criativas. Ela poderia animar e movimentar as comunidades, poderia preencher um vácuo em suas vidas, agora sem objectivos, poderia fornecer "status", satisfação e identidade, e ainda começar a lidar com as causas da alienação e desarmonia da sociedade.
Poderia ainda gerar as bases para uma força de trabalho mais criativa e motivada."
Richard Rogers in "Cidades para um pequeno planeta"